When you left, the door was
(slamming!)
You paused in the doorway
(slamming!)
As though a thought stole you away.
(slamming!)
I watched the world pull you away.
(Lock it!)
So I run into the hall,
(Lock it!)
Into the corridor.
(Lock it!)
There's a door in the house
(slamming).
I hear the lift descending.
(slamming!)
I hear it hit the landing,
(slamming!)
See the hackles on the cat
(standing).
With my key I
(lock it).
With my key I
(lock it up).
With my key I
(lock it).
With my key I
(lock it up).
I am the concierge chez-moi, honey.
Won't letcha in for love, nor money.
("Let me in!")
My home, my joy.
I'm barred and bolted and I
(Won't let you in).
(Get out of my house!)
No stranger's feet
Will enter me.
(Get out of my house!)
I wash the panes,
(Get out of my house!)
I clean the stains away.
(Get out of my house!)
This house is as old as I am.
(Slamming.)
This house knows all I have done.
(Slamming.)
They come with their weather hanging 'round them,
(Slamming.)
But can't knock my door down!
(Slamming.)
With my key I
(lock it).
With my key I
(lock it).
This house is full of m-m-my mess.
(Slamming.)
This house is full of m-m-mistakes.
(Slamming.)
This house is full of m-m-madness.
(Slamming.)
This house is full of, full of, full of fight!
(Slam it.)
With my keeper I
(clean up).
With my keeper I
(clean it all up).
With my keeper I
(clean up).
With my keeper I
(clean it all up).
I am the concierge chez-moi, honey.
Won't letcha in for love, nor money.
("It's cold out here!")
My home, my joy.
I'm barred and bolted and I
(Get out of my house!)
(Won't let you in).
(Get out of my house!)
No stranger's feet
(Get out of my house!)
Will enter me.
(Get out of my house!)
I wash the panes.
(Get out of my house!)
I clean the stains.
(Get out of my house!)
(Get out of my house!)
(Get out of my house!)
(Get out of my house!)
Won't enter me.
(Get out of my house!)
(Get out of my house!)
(Get out of my house!)
(Get out of my house!)
Yeah! Won't let you in!
(Get out of my house!)
(Get out of my house!)
"Let me in!
"Woman let me in!
Let me bring in the memories!
Woman let me in!
Let me bring in the Devil Dreams!"
I will not let you in!
Don't you bring back the reveries.
I turn into a bird,
Carry further than the word is heard.
"Woman let me in!
I turn into the wind.
I blow you a cold kiss,
Stronger than the song's hit."
I will not let you in.
I face towards the wind.
I change into the Mule.
"I change into the Mule."
Hee-haw! Hee-haw! Hee-haw-hee-haw-hee-haw-hee-haw...
"Hee-haw! Hee-haw! Hee-haw!"
(Kate Bush - "Get Out Of My House")
turn on/turn off
sábado, 7 de fevereiro de 2009 by Santo
Oldballs and old possessions
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009 by Santo

Fernando já havia me visitado outras vezes, mas agora ele estava com um rosto novo. Ele disse que tinha comprado faz pouco tempo, e eu comentei que era bem melhor que o anterior. Naquele dia, as coisas estavam tão fora de controle que até Fernando se surpreendeu. Antigamente, a idéia de ele trocar sempre de rosto me assustava. Mas ele insistia que eu não deveria ter medo, porque eu sempre saberia que era ele, mesmo se não houvesse um rosto. E ele tinha razão. Moldes não fazem mal, e até a Paris Hilton pode ser legal. Mas, espera... Ela é legal!
“Eu sou um oldball.” Isso é o que Fernando diz pra mim e o que eu tento dizer pra mim mesmo. É mais vantajoso ser um oldball. Oldballs crescem e ficam cabeludos, além de virem sempre em pares. Ao contrário das pessoas possuídas. Os últimos anos só serviram pra eu me dar conta de que as caretas que o Sr. Bolha fazia não eram só feias. Elas eram diabólicas. E que o Sr. Bolha poderia não só não ser o Sr. Bolha – ele poderia não ser ninguém. Só um monte de plástico e enchimento. Eu fico triste e assustado quando percebo que não existe mais segurança em uma casa. Você pode incentivar um oldball, mas não pode controlar possessões. Ainda dá pra tomar sorvete, é verdade. Se todos usarmos supositórios de cristal. Mas é o que Fernando quer tirar de mim, e eu tenho que amá-lo por isso.
Filed under
Fernando,
Paris Hilton,
próteses,
Psicologia,
realidade alternativa
having
1 comentários
Sobre camarões brancos
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009 by Santo

Eu tenho medo de edema de glote, por mais que isso me soe bem. É tão gostoso, “edema de glote”. Mas mais gostoso é quando eu tô numa outra dimensão e o camarão branco é o que me faz chegar lá. Eu poderia pedir pra você pensar num clitóris anal em forma de camarão branco. Pense em masturbar o camarão. Não é que eu queira ficar me repetindo, até porque eu odeio isso, mas esse camarão é tão fucking poderoso e hipersensível que se você o tocar, o negócio vem todo. Limpa tudo e suja tudo.
Obsessão punk
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009 by Santo

Eu sempre quis começar um raciocínio assim, desde que Gilce’s Milk S.A. propagou que era coisa de gente retardada. Mas eu não quero entrar nisso, porque não faz nem dois meses que eu reencontrei toda a horda de lesbian vampire killers que tomava conta de mim até eu começar a cheirar e injetar. Brincadeira. Elas não eram lésbicas.
Acho que tô naqueles dias de achar o zeitgeistismo todo muito bonitinho e ver gente de todas as cores e sabores gozando purpurina. Fico adorando gerundismo, aliás. Isso só acontece quando eu tô bem o suficiente pra lavar louça e fazer faxina, o que é muito raro. O motivo é óbvio: gangrena. Como um hottie como eu não pode ficar feliz com essa pré-disposição cadavérica pro amor? É, eu disse “amor”. É praticamente o elixir da sensualidade eterna. Foi assim que Margarida conseguiu ser tão brilhante, uma autêntica vaca do século XXI. Henrique foi só um tapado zeitgeistista (a-há!) que totalmente representa o que você quer ser quando crescer. Porque disco sucks, punk is dead. E o rock é tão motivo digno de viver quanto uma trégua pra ajuda humanitária. Eu sei que é difícil.
É com essa coisa fantástica de ser normal que eu vou amar alguém e deixar de cagar tanto pelo cool alheio. É um bom sonho, pelo menos.
Zumbis e lobisomens travestis
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009 by Santo

Você percebe a complicação de uma situação dessas quando o chefe entra sem avisar, sendo que antes ele nem se preocupava em entrar. Quando as dívidas são tão maiores do que você imagina, que o cobrador desbloqueia a linha bloqueada só pra te cobrar. Crédito negativo. É desse tipo de perigo que eu falo.
E aí eu tento fugir, fingindo estar congelando nesse sol infernal que faz aqui. A resistência é tão grande, que se me colocarem pra, sei lá, cortar e carregar madeira, eu não derramaria uma gota de suor. Meu pai pelo menos quebra pata de aranha, mas isso é outra história. Agora, a verdade se impõe como a morte, e se eu quiser continuar com a imponência que um relógio e uma xícara de café ainda me dão, tenho que fazer um pacto com ela. Talvez eu possa matar uma pessoa maravilhosa. E depois virar ventríloquo. Mas não é isso que eu vou fazer.
Nesse sol, eu tenho espaço pro congelamento. Tenho espaço pra fofocar, coçar o saco e achar que eu sou um lobisomem travesti. Ou um zumbi.
Assinar:
Postagens (Atom)