
Você percebe a complicação de uma situação dessas quando o chefe entra sem avisar, sendo que antes ele nem se preocupava em entrar. Quando as dívidas são tão maiores do que você imagina, que o cobrador desbloqueia a linha bloqueada só pra te cobrar. Crédito negativo. É desse tipo de perigo que eu falo.
E aí eu tento fugir, fingindo estar congelando nesse sol infernal que faz aqui. A resistência é tão grande, que se me colocarem pra, sei lá, cortar e carregar madeira, eu não derramaria uma gota de suor. Meu pai pelo menos quebra pata de aranha, mas isso é outra história. Agora, a verdade se impõe como a morte, e se eu quiser continuar com a imponência que um relógio e uma xícara de café ainda me dão, tenho que fazer um pacto com ela. Talvez eu possa matar uma pessoa maravilhosa. E depois virar ventríloquo. Mas não é isso que eu vou fazer.
Nesse sol, eu tenho espaço pro congelamento. Tenho espaço pra fofocar, coçar o saco e achar que eu sou um lobisomem travesti. Ou um zumbi.
1 comentários:
Agora a gente vai chamar a primeira atração internacional do Domingo Legal em 2009. Ela toca piano e gosta de perucas. Ela é Tori Amos!
É... É essa mulher aí do papel de parede.
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